quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Fiquem de olho

Boa tarde!

Já tinha comentado em um post anterior sobre queimadas, agora vi uma reportagem preocupante que quem não viu pode ver aqui.
"As queimadas são responsáveis por mais de 75% da emissão de gás carbônico no Brasil, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O dado faz parte da publicação Indicadores de Desenvolvimento Sustentável 2010, divulgada nesta quarta-feira (1º). Ainda segundo o instituto, o Brasil está entre os dez maiores emissores de gases de efeito estufa para a atmosfera.

Segundo o IBGE, especialistas consideram a elevação dos teores de gás carbônico na atmosfera como a grande responsável pela intensificação do efeito estufa.

De 1990 a 1994, o total líquido da emissão de gases do efeito estufa no Brasil aumentou em 8,8%. Já de 2000 a 2005, o incremento foi de 7,3%, mostrando uma desaceleração. Apesar da melhora, a situação ainda é preocupante.
43% dos domicílios do Brasil são inadequados para moradia, diz IBGE Consumo de energia per capita em 2009 foi o segundo maior da história Praias em portos e centros urbanos têm pior qualidade da água, diz IBGE Taxa de homicídios cresce 32% em 15 anos no país, aponta IBGE Historicamente, a emissão de gases se deve à queima de combustíveis fósseis para geração de energia. Mas, nos últimos anos, uma prática comum no Brasil tem deixado ambientalistas em alerta: a destruição da vegetação natural, com destaque para o desmatamento na Amazônia e as queimadas no cerrado.

O fogo, de acordo com a publicação, é usado tradicionalmente no país para a renovação de pastagens e preparo de novas áreas para atividades agropecuárias, e essas queimadas são autorizadas por órgãos ambientais, desde que haja controle e manejo do fogo.

Os incêndios florestais, no entanto, correspondem a situações de fogo descontrolado que consomem grandes áreas com vegetação nativa, pastagens e cultivos. Têm origem em queimadas descontroladas e no uso não autorizado do fogo. As queimadas e os incêndios florestais são detectados por satélites, como focos de calor sobre a superfície terrestre (veja mapa). As atividades relacionadas a mudanças no uso das terras e florestas contribuíram com 57,9% do total das emissões líquidas, segundo o IBGE.

Ainda de acordo com o IBGE, os focos de queimadas e incêndios florestais caíram 63% (de 188.656 para 69.702) entre 2007 e 2009. Entre os estados, o Acre teve a maior redução, com queda de 93% (passando de 702 para 49), seguido por Roraima (com queda de 85,4%) e Rondônia (com queda de 84,2%). Os estados onde mais aumentaram os focos de calor no mesmo período foram Sergipe (121,3%, de 94 para 208), Paraíba (56,6%) e Alagoas (41%).

Tanto as queimadas quanto os incêndios florestais destroem, anualmente, grandes áreas de vegetação nativa no Brasil, sendo uma das principais ameaças aos ecossistemas do país. Ocorrem majoritariamente, segundo o IBGE, durante a estação seca, entre maio e setembro no Centro-Sul, e entre janeiro e março no extremo norte.

Regiões de cerrado, que abrangem os estados de Rondônia, Tocantins, Maranhão, Piauí, Bahia, Minas Gerais, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás, Paraná e Distrito Federal, têm os incêndios naturais como parte de sua dinâmica. Porém, o uso indiscriminado do fogo, como o que temos visto nesses meses, constituem as principais causas do desmatamento nesse tipo de vegetação.
Segundo o IBGE, o cerrado já teve 48,37% de sua área original desmatada. Em números absolutos, o cerrado teve sua cobertura reduzida de 2.038.953 km² para 1.052.708 km², com área desmatada de cerca de 901 mil km² (44,20%) até 2002, e de mais de 986 mil km² até 2008. As Unidades da Federação que possuem maior área de cerrado original são Mato Grosso (17,60%), Minas Gerais (16,37%) e Goiás (16,16%)."

Reportagem tirada  deste endereço.

Pensem nisso...

Beijo

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