terça-feira, 29 de novembro de 2011

Papéis


Bom dia pessoas!

Encontrei uma notícia hoje falando de um papel 100% reciclável, fui ler a matéria e verifiquei que sua matéria prima é o bagaço da cana.
“ O papel feito com o bagaço começou a ganhar espaço nas prateleiras das lojas especializadas e muitas indústrias brasileiras do setor de papéis já estão se especializando na fabricação de um produto de alta qualidade.

Estudos preliminares apontaram que o bagaço de cana possui grande quantidade de fibras de alta qualidade, pureza elevada e biodegrabilidade, o que está tornando o papel 100% reciclável.

Os primeiros papéis de cana que surgiram no mercado ainda tinham a aparência de papel reciclado. A maioria das folhas ainda apresentavam textura irregular e cor escura, mas hoje em dia, já é possível encontrar papéis de cana brancos e extra-brancos, em formatos de sulfite e carta A4.”


É isso ai, caminhando para um consumo consciente.


Beijão!

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Vazamento de óleo

Bom dia pessoas!


"A Bacia de Campos é uma bacia sedimentar brasileira situada na costa norte do estado do Rio de Janeiro, estendendo-se até o sul do estado do Espírito Santo. Possui aproximadamente 100 mil quilômetros quadrados.
É a maior província petrolífera do Brasil, responsável por mais de 80% da produção nacional de petróleo, além de possuir as maiores reservas provadas já identificadas e classificadas no Brasil.
Hoje existem 55 campos, desde o sul do Espírito Santo, como Cachalote e Jubarte, até a região de Cabo Frio, que extraem cerca de 1,49 milhões de barris de óleo e 22 milhões de metros cúbicos de gás por dia. Os maiores campos são os campos gigantes de Marlim, Marlim Sul e Roncador. Operam na região 45 plataformas marítimas das quais 41 de produção e quatro de processamento de petróleo que pertence a cidade de Macaé, conhecida como a capital brasileira do petróleo." fonte.

E com todos esses dados a notícia.
"Houve um acidente em um poço. Não se sabe ainda o tamanho desse vazamento e o tamanho do dano ambiental. As informações da empresa responsável pelo acidente, a Chevron, são conflitantes com as estimativas de ambientalistas que analisaram imagens de satélite.
De cima é possível ver o ponto onde a mancha começa, perto da sonda da Chevron, empresa americana que explora o Campo do Frade, na Bacia de Campos, uma das áreas de maior produção de petróleo do Brasil. O óleo está escapando por uma fissura de cerca de 300 metros de extensão, a 1,2 mil metros de profundidade e a 130 metros do poço de perfuração.
Segundo a companhia, a mancha tem oito quilômetros de comprimento por 300 metros de largura e não tem contornos regulares. Do alto, é possível ver toda a extensão, todos os oito quilômetros. Dá para ver que ela segue em direção a alto-mar. De acordo com os técnicos da empresa, se tudo continuar assim, não há chances alguma de o óleo chegar ao litoral.
Ainda de acordo com a Chevron, 15 navios trabalham na dispersão da mancha. O poço está sendo concretado, mas o vazamento não está sob controle. Para a empresa, a quantidade de óleo que ainda sai é muito pequena.
“Ao que tudo indica e até onde nós sabemos, durante a perfuração de um dos poços houve um avanço além do que estava planejado. Esse avanço na perfuração provocou uma rachadura no fundo do mar. Rachadura essa que hoje está dimensionada em cerca de 300 metros. Mas a empresa continua prospectando o solo com uma sonda alugada e parece que essa rachadura pode ser bem maior do que isso”, afirma o delegado da Polícia Federal, Fábio Scliar.
A empresa Chevron não informou quantos barris vazaram, mas a Agência Nacional do Petróleo calcula que sejam mil barris. Já a ONG americana Sky Truth, a primeira instituição que alertou sobre o vazamento de petróleo no Golfo do México no ano passado, diz que o número pode ser de 3,7 mil barris por dia, bem menor do que o vazamento que houve no golfo do México, de 53 mil barris.
Segundo o Ibama, a empresa será autuada assim que o vazamento for estancado, porque o valor da multa é proporcional ao dano ambiental causado. A Polícia Federal quer ouvir nos próximos dias a equipe responsável pela perfuração. A empresa pode ser indiciada." trecho reportagem

A única esperança é que se encontrem pessoas realmente capazes para sanar o problema o mais rápido possível. É o mínimo que pode se esperar.



Beijão.



quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Embalagens...

Bom dia pessoas!

Falar sobre sustentabilidade é um pouco complicado se buscarmos a sua essência, poluímos pelo simples fato de existir. Mas se nos esforçarmos, no dia a dia, para fazermos a nossa parte, daremos o primeiro passo da grande caminhada.
"Há onze anos, quando o governo estabeleceu a legislação que determinava o recolhimento e destinação final das embalagens de agrotóxicos pelos fabricantes (Lei 9.974/00), as empresas do segmento não sabiam muito bem o que fazer com os envases que retornariam do campo. No entanto, em 2008, o Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (impEV) criou a Campo Limpo Reciclagem & Transformação de Plásticos, empresa que deveria propor soluções para fechar o ciclo de gestão das embalagens dentro da própria cadeia de produção. 

Foi com esse objetivo que a empresa desenvolveu uma embalagem produzida a partir da reciclagem dos galões de defensivos agrícolas feitos de plástico rígido. “A Ecoplástica Triex é a única embalagem de agrotóxicos do mundo feita com 80% de material reciclado”, afirma João Cesar Rando, presidente da Campo Limpo. A empresa espera fechar 2011 com a produção de 2 milhões de embalagens de 20 litros. 

Como explica Rando, o que, a princípio, era um problema para o setor, transformou-se em mais uma forma de ganhar dinheiro. “Conseguimos encontrar uma forma de dar destinação ambientalmente correta às embalagens e ainda capturar valor dentro da cadeia”, explica. A cada 100 embalagens Ecoplástica de 20 litros produzidas, evita-se a emissão de 3,6 quilos de CO2 equivalente na atmosfera. Hoje, a empresa confecciona envases de 5 e 20 litros.

Ecoplástica Triex foi a primeira embalagem reciclada a receber a certificação UN, das Nações Unidas, o que garante que ela passou por testes rigorosos de resistência, pressão e empilhamento. “A embalagem é feita com três camadas: a primeira e a última confeccionadas com 15% e 5%, respectivamente, de resina virgem (RPC), e a intermediária construída com 80% de resina reciclada”, explica Rando. 

Uma das primeiras empresas do ramo de defensivos agrícolas a substituir os galões de herbicidas pela Ecoplástica Triex foi a Monsanto. “A embalagem já está sendo usada em 30% do volume de produção envasada em recipientes de 20 litros”, afirmou Leonardo Mattos, gerente-geral da unidade de São José dos Campos. Também já aderiram à embalagem reciclada empresas como SyngentaFMC e Ihara."

Novas tecnologias bem vindas para o uso consciente.
Reportagem tirada daqui.

Beijão!