quarta-feira, 18 de maio de 2011

Bom dia pessoas!!

Estamos passando por uma época de transição onde novos estudos ganham força e adeptos.Como sabemos o nosso petróleo é de origem não renovável, então precisamos de alternativas para substituí-lo. E essas alternativas também podem criar outras...

"Palha de cana ajuda a reduzir emissões de carbono
A umidade, a temperatura e as emissões de carbono em solos cobertos pelo material costumam ser mais uniformes, enquanto nos solos sem palha as emissões variam mais
por Globo Rural Online
Os pesquisadores realizaram quatro estudos de campo em lavouras de cana-de-açúcar, após a colheita mecanizada e por queimada na região de Jaboticabal
Ernesto de Souza
Além de contribuir para a diminuição da erosão, a manutenção da palha da cana-de-açúcar na superfície de plantações que adotam o sistema de colheita mecanizada – a chamada cana crua ou verde – contribui significativamente para a redução das emissões de carbono do solo para a atmosfera na forma de gás carbônico, segundo informações da Agência Fapesp.

A descoberta foi feita por pesquisadores da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias da Universidade Estadual Paulista (Unesp), campus de Jaboticabal (SP).

Por meio do projeto de pesquisa “Impact of management practices on soil CO² emission in sugarcane production areas, southern Brazil” (Impacto das práticas de gestão sobre a emissão de CO² do solo em áreas de produção de cana, em tradução livre para o português), os pesquisadores realizaram quatro estudos de campo em lavouras de cana-de-açúcar, após a colheita mecanizada e por queimada na região de Jaboticabal.

Os estudos de campo e os testes em laboratório com amostras de solo demonstraram que os valores médios de emissão de carbono do solo de áreas cuja colheita da cana foi realizada pelo sistema mecanizado foram significativamente menores do que aqueles onde a cultura foi colhida pelo sistema de queima, em que se elimina a palha. Os pesquisadores observaram que as áreas cobertas por palha emitiram 400 quilos a menos de carbono (correspondente a quase 1,5 mil quilo de gás carbônico) do que as áreas onde a palha foi retirada.

“A retirada da palha da superfície de plantações de cana-de-açúcar causa emissões adicionais de carbono bastante significativas. Em um agrossistema que emite, no total, 3 mil quilos de dióxido de carbono, o aumento de mais 1,5 mil quilo do gás pela simples retirada da palha representa muito, e o solo seria a maior fonte de emissão”, disse o professor da Unesp e coordenador do projeto, Newton la Scala Júnior, à Agência FAPESP.
 Hipóteses
Segundo ele, uma das hipóteses para explicar por que a palha da cana-de-açúcar contribui para diminuir as emissões e reter o carbono do solo é que sua presença interfere nos ciclos de temperatura e umidade. Isso faz com que a temperatura no interior do solo caia e a umidade aumente, diminuindo a oxigenação e conservando a matéria orgânica no interior do solo.

Consequentemente, a umidade, a temperatura e as emissões de carbono em solos cobertos por palha costumam ser mais uniformes, enquanto nos solos sem palha as emissões variam mais, conforme demonstrou o experimento em campo. “Nas áreas de cana crua, onde havia palha sobre a superfície, o solo apresentou uma clara uniformidade de emissão de carbono. Já nas áreas de cana queimada foi observada maior variabilidade nos índices de emissão”, disse Scala.

De acordo com o pesquisador, era sabido que preparo do solo para o plantio da cana-de-açúcar, em que se faz uma intensa aração do terreno onde a cultivar será plantada, acelera muito as emissões de carbono do solo para a atmosfera. Mas não se sabia que a simples remoção da palha da superfície do solo também provocava emissões tão altas quanto as induzidas pelo preparo.

Algumas das alternativas de uso desse resíduo do cultivo da cana que estão sendo estudadas são utilizá-lo para produzir energia, usá-lo como matéria-prima para o etanol de segunda geração ou na alimentação animal. Mas, para os pesquisadores, a melhor utilidade seria mantê-lo mesmo sobre a superfície do solo dos canaviais, devido aos seus impactos no balanço geral de emissão de gases de efeito estufa no agrossistema canavieiro."

Reportagem daqui.

Sobre esse assunto ainda tem muita discusão, isso que é bom, dai surgem as oportunidades.
Beijão

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Vai um café ai?

Olá Pessoas como vão?

Li esta reportagem hoje e achei interessante, espero que gostem.

"Café pode proteger mulheres contra câncer de mama

Segundo estudo, entre as mulheres que bebiam cinco xícaras ou mais de café ao dia o risco de desenvolver o câncer de mama se reduzia em 57% comparado com as que tomavam menos de uma xícara cheiaO café pode proteger as mulheres de uma forma agressiva de câncer de mama, especialmente se tomadas cinco ou mais xícaras ao dia, de acordo com pesquisa que aparece nesta quarta-feira (11/05) na publicação Breast Cancer Research.

As mulheres que bebem bastante café têm possibilidades menores de desenvolver o chamado câncer de mama com receptores de estrogênios negativos, que não respondem a certos fármacos, por isso que a quimioterapia é geralmente a única opção.

Por este estudo, feito por analistas do Instituto Karolinska de Estocolmo, as mulheres que tomam muito café têm possibilidades menores de desenvolver o câncer do que aquelas que bebem pouco. Os investigadores analisaram os casos de seis mil mulheres que entraram na menopausa.

Assim, entre as que bebiam cinco xícaras ou mais de café ao dia o risco de desenvolver o câncer de mama se reduzia em 57% comparado com as que tomavam menos de uma xícara cheia. "Acreditamos que o alto consumo diário de café está associado à significativa redução de câncer de mama com receptores de estrogênios negativos entre as mulheres que entraram na menopausa", assinalam os analistas na citada publicação.

Outros estudos sugeriram que o café reduz o risco de outros cânceres, incluído o de próstata e o de fígado. Os pesquisadores do Instituto acreditam que o café pode ter compostos que afetam diferentes tipos de câncer de mama. Para a diretora de política da organização Breakthrough Breast Cancer, Caitlin Palframan, o interessante é que esta investigação sugere que o café pode reduzir o risco de câncer de mama (de estrogênios) negativo. "Mas nem todos os estudos estão de acordo sobre os efeitos de consumir café e, portanto, não encorajaríamos as mulheres a aumentar o consumo de café para protegê-las do câncer de mama", disse.

"O que sabemos é que as mulheres podem reduzir as possibilidades de desenvolver câncer de mama se mantêm bom peso, reduzem o consumo de álcool e fazem atividade física regularmente", acrescentou Palframan. "




Vamos combinar que cinco xícaras de café é muita coisa, mas há quem goste.

Reportagem extraída daqui e imagem.

Beijão e ótimo fim de semana!

terça-feira, 3 de maio de 2011

Casa diferente no nosso vizinho!

Boa tarde pessoas!

Um argentino construiu sua casa, uma oficina de arte e está terminando um farol, para isso usou 6 milhões de garrafas!

Vejam parte da reportagem.
"O artesão argentino Rubén 'Tito' Ingenieri, 47 anos, mora na cidade de Quilmes, a 20 minutos da principal cervejaria argentina. "Destes 6 milhões de garrafas, pelo menos 100 mil são de cerveja", disse ele à BBC Brasil.
O artesão, que não consome bebidas alcoólicas, recolheu as garrafas durante 21 anos. Elas foram encontradas na rua e doadas por moradores ou pela prefeitura local.

"Em um vídeo que fizemos para promover o museu, apareço bebendo numa garrafa de cerveja, mas é água. O que vale é a garrafa", disse.

Tito diz que a sua casa é também um museu, tendo recebido delegações do Japão, da Holanda, da Noruega e do Canadá.
"(Construir casas com garrafas) pode ser uma solução para o problema da moradia. É muito mais barato que uma casa de tijolos", afirmou.
A casa está aberta à visitação publica, com entrada gratuita, possui pisos e escadas de madeira, tem um quarto, uma sala, uma sala de jantar, um banheiro e uma cozinha.

"É uma casa como qualquer outra, mas com mais cores e iluminação graças aos tons das garrafas", disse. Tito, que iniciou, mas não concluiu, os estudos em belas artes, se define como um "operário das artes".
Durante os 21 anos em que recolheu as garrafas, Tito diz ter trabalhado 8 horas por dia nas construções à base de ferro, areia, cimento, madeira e uma cola para prevenir a umidade. "Soldei cada detalhe destas obras. Estou satisfeito com o resultado".
Tito é porteiro em uma escola na localidade de Bernal, a 25 minutos de Quilmes. Além da casa onde mora, ele construiu a oficina, onde ensina aos interessados o que aprendeu sozinho, e um farol de 12 metros de altura.
O artesão afirma que se mudará para o farol quando ele ficar pronto, em dois meses. "O farol também tem quarto e sala, mas com mais requinte que a casa-museu, porque é mais alto", disse.
No planos de Tito, está a construção de uma sala de cinema para os moradores locais, dentro da casa. "Quero que muitos vejam que é possível fazer tudo isso sozinho. Com estas casas seria possível resolver problemas dos sem-teto e com criatividade"."


Reportagem tirada daqui.

É verdade que foram muitos anos gastos, muito trabalho, mas como ele já ensina como fazer, aumenta a "mão-de-obra qualificada", seria um pequeno passo, só se começa algo depois do primeiro não é verdade?

Beijos. 

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Podem baixar a temperatura?

Boa tarde pessoas!

Desculpe a minha ausencia, mas sempre quando encontrar algo interessante venho correndo postar, ok?

Segue uma notícia animadora.

"Lavouras de cana ajudam a esfriar o clima


Pesquisa norte-americana demonstra a capacidade dos canaviais em reduzir o calor

por Agência Fapesp

Uma pesquisa feita por cientistas do Departamento de Ecologia Global da Carnegie Institution, nos Estados Unidos, concluiu que a cana-de-açúcar ajuda a esfriar o clima. O estudo, publicado neste domingo (17/04) na edição da revista Nature Climate Change, publicação britânica, aponta que o esfriamento do clima local se deve à queda da temperatura no ar em torno das plantas à medida que essas liberam água e à reflexão da luz solar de volta ao espaço.

O trabalho, liderado por Scott Loarie, procurou quantificar os efeitos diretos no clima da expansão da cana-de-açúcar em áreas de outras culturas ou de pecuária no Cerrado brasileiro. Foram utilizadas imagens feitas por satélites que cobriram uma área de quase dois milhões de metros quadrados. Os cientistas mediram temperatura, refletividade e evapotranspiração, a perda de água do solo por evaporação e a perda de água da planta por transpiração. “Verificamos que a mudança da vegetação natural para plantações e pastos resulta no aquecimento local porque as novas culturas liberam menos água. Mas a cana-de-açúcar é mais refletiva e também libera mais água, de forma parecida com a da vegetação natural”, disse Loarie. “Trata-se de um benefício duplo para o clima: usar cana-de-açúcar para mover veículos reduz as emissões de carbono, enquanto o cultivo da planta faz cair a temperatura local”, destacou.
Os cientistas calcularam que a conversão da vegetação natural do Cerrado para a implantação de culturas agrícolas ou de pecuária resultou em aquecimento médio de 1,55º C. A troca subsequente para a cana-de-açúcar levou a uma queda na temperatura do ar local de 0,93º C. Os autores do estudo enfatizam que os efeitos benéficos são relacionados ao plantio de cana em áreas anteriormente ocupadas por outras culturas agrícolas ou por pastos, e não em áreas convertidas da vegetação natural."


Reportagem tirada daqui.

Até mais!

Beijos!